Automatização: o meu trabalho está garantido?

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Robôs e humanos no mercado de trabalho

Automatização: os robôs vão tomar o meu emprego?

Em 2018, a Quarta Revolução Industrial foi tema do Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos, na Suíça. Na ocasião, foram apresentados estudos relatando que mais da metade das tarefas realizadas em ambiente de trabalho serão automatizadas até o ano 2025. Atualmente, 29% destas tarefas são automatizadas.

As profissões mais propensas à robotização são as de operadores de dados, agentes de carga e frete e reparadores de relógio. Em contrapartida, terapeutas ocupacionais, diretores de gerenciamento de emergências e supervisores de trabalhos mecânicos são as profissões com os menores riscos.

Se ficou curioso para saber se sua profissão está com os dias contados, é possível conferir algumas estimativas em www.willrobotstakemyjob.com. O site é baseado nas pesquisas de Carl Benedict Frey e Michael Osborne, economistas da Universidade de Oxford, que, em 2013, realizaram o estudo para prever quais as profissões mais suscetíveis à robotização. Eles descobriram que 47% dos empregos analisados corriam este risco. Apesar dos resultados estarem ligados ao mercado norte-americano, Frey e Osborne alegam que é possível aplicar estes mesmos resultados a níveis globais.

Por mais que pareça apocalíptico, a interferência da tecnologia no mercado de trabalho não é um fenômeno recente. No passado, conforme os processos laborais sofriam alterações, era comum que algumas profissões também sofressem mudanças ou até deixassem de existir.

Entretanto, na proporção que o avanço da tecnologia contribui para a extinção de alguns cargos, coopera para o surgimento de outros novos postos. Hoje, a figura de um vendedor de enciclopédias parece desnecessária perante o apogeu dos buscadores online. Já a profissão de social media, por sua vez, não existia há pouco mais de uma década.

A automatização é uma questão que bate à porta. Ainda segundo o Fórum Econômico Mundial de 2018, as competências indispensáveis para os profissionais do futuro são: pensamento crítico, pensamento estratégico, criatividade, originalidade, iniciativa e, principalmente, habilidades interpessoais, como a empatia. Os robôs dificilmente poderão superar os humanos nestes quesitos. Pelo menos por enquanto.

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